Relembrar tudo o que vivemos me parece impossível. Muito do que vivi já passou ao esquecimento, mas por algum motivo outros muitos fatos e sucessos seguem presentes na memória, alguns até aparecem sem que sejam invocados. Foi pensando nisso que resolve publicar algumas destas lembranças, independente de serem parciais, distorcidas ou pouco conectadas. Reconheço que nunca alcançará a beleza de um mosaico de Antoni Galdi, nem mesmo sua harmonia, mas tem muita importância para mim.
Com tantos carrões na atualidade, não poderei esquecer dos 3 chevettes hatch que tive (verde, azul e dourado). Carro bom, forte, que me levou para todos os cantos. Saudades!
Festa do Peão: a festança na minha cidade natal, Americana – SP , é uma das principais do Brasil, e tive o privilégio de residir na frente dela durante muitos anos (quando ainda era realizada no recinto da FIDAN), vendo os cavalos chegarem, a confusão armar-se, a estrutura crescer. Bons tempos, bons shows, que já não me empolgam tanto, embora sei que é um símbolo da cidade.
Minha juventude não pode ser lembrada sem minha VESPA vermelha. Bom veículo, que me levou pra lá e pra cá durante anos, e que lamento não ter um igual até hoje.
Meu kichute: caramba, nada pior que aquele tênis, cheio de caroços na sola, mas a verdade é que adorava, pois era o único que aguentava os incansáveis jogos de futebol (na terra, na grama, no asfalto, etc..). E o que dizer da técnica de amarrar o tênis na canela ou passando o cadarço por debaixo da sola, entre os cravos. Coisa Linda!
RAMBO: do filme épico surgiu o nome de meu lindo mini pincher marron. Minúsculo, filho único e orfão (pois era grande e ao nascer sua mãe não resistiu), este cachorro foi a alegria da casa durante anos. Seu problema na coluna (monobloco) lhe consedeu um caminhar único, estranho mas charmoso, não houve uma pessoa que não se afeiçoou por ele. Um belo dia ele desapareceu e nunca mais tivemos notícias. Lástima!